(Belém/PA, 8/5/1924 ******* Rio de Janeiro/RJ, 8/7/2011).
William Blanco Abrunhosa Trindade é o nome de batismo do arquiteto, músico, compositor e escritor brasileiro Billy Blanco.
Atraído pela música desde criança, quando começou a compor tinha o cuidado ao escrever seus sambas, com letras elaboradas, assuntos e composições das canções.
Nos anos de 1940, quando cursava o segundo ano de engenharia, foi para São Paulo, para fazer o curso de arquitetura, ingressou no Mackenzie College em 1946. Foi para o Rio de Janeiro, e estudou na Faculdade de Arquitetura e Belas Artes, em 1948. Graduando-se em 1950, em arquitetura.
Tem um estilo próprio, descrevendo os acontecimentos a sua volta, com humor ou no gênero exaltação, falando de amor e das desilusões; onde seu samba sincopado, que fugia da cadência vigente do estilo , passou a chamar à atenção dos cantores da época. Sua primeira composição foi “Pra Variar”, em 1951.
Nos anos 50 e 60 seus sucessos foram gravados por Dick Farney, Lúcio Alves, João Gilberto, Dolores Duran, Sílvio Caldas, Nora Ney, Jamelão, Elizeth Cardoso, Dóris Monteiro, Os Cariocas, Pery Ribeiro,Miltinho, Elis Regina e Hebe Camargo. Seu primeiro sucesso foi “Estatutos da Gafieira”, na voz de Inesita Barroso - gravação RCA Victor - 1954.
Dentre seus parceiros merecem destaque Tom Jobim, Baden Powell, João Gilberto e Sebastião Tapajós.
Ao todo compôs mais de quinhentas músicas, sendo que mais de trezentas já foram gravadas.
Na década de 60, Billy participou de festivais e espetáculos, nos quais começaram a vir a público seus sambas em estilo de crítica sócio-comportamental.
Billy gravou sete discos de carreira e o mais recente deles, “O Autor e Sua Música”, foi lançado em 1996. Em 2002, a BF lançou “A Bossa de Billy Blanco”.
Blanco estava internado no Hospital Pan Americano, na Tijuca, desde outubro de 2010, após ter sofrido um acidente vascular cerebral. Ele faleceu devido a complicações no quadro em decorrência do AVC.
O corpo do compositor foi velado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e cremado no Cemitério do Caju, na zona portuária.
Fontes: Wikipédia e Globo.com.
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