(Rio de Janeiro/RJ, 30/9/1930 ******* Rio de Janeiro/RJ, 11/4/2011).
A cantora Beatriz da Silva Araújo, mais conhecida pelo nome artístico de Julie Joy, estudou durante a infância no Colégio Brasileiro de São Cristovão, morou em Copacabana, e depois mudou-se para Teresópolis-RJ.
Começou sua carreira em meados dos anos 50, interpretando canções em inglês.
Gravou o primeiro disco pela Sinter, em 1956, com o fox Verão em Veneza (Incini e Ribeiro Filho) e o samba Finge gostar (Meira e Chico Anísio). Nessa época, tornou-se contratada na Rádio Nacional. Julie Joy também se apresentava na TV Tupi.
No ano seguinte, acompanhada de Britinho e sua orquestra, Julie Joy gravou o xote "Amor é Bom de Dar" (Bruno Marnet e Roberto Faissal) e a "Valsa do Primeiro Filho" (Ari Rabelo e Luiz de França). Naquele ano passou a gravar pela Columbia e lançou um disco com Renato de Oliveira & Orquestra, no qual cantou o beguine "Sombras" (Johnny Mercer e Lavello, versão de Arierpe) e o bolero "Tinha que Ser" (Fernando César).
Em 1958, Julie Joy foi coroada Rainha do Rádio, sendo a última cantora a receber o título. Nesse mesmo ano, participou de dois filmes: "E o Bicho Não Deu...", produzido pela Herbert Richers, e "O Camelô da Rua Larga", pela Cinedistri. Também lançou disco, com o bolero "Podes Voltar" (Othon Russo e Nazareno de Brito) e a valsa "E A Chuva Parou" (Ribamar, Esdras Silva e Vitor Freire).
Em 1960, acompanhada da orquestra e do coro de Bob Rose, Julie Joy gravou os fox "Você Não Tem Razão" (Bartel, Burns e Magio) e "Quero Sonhar" (J. Gluck Jr e F. Tobias), com versão de Renato Corte Real.
Julie Joy retirou-se da vida artística em fins da década de 60.
Teve uma filha com o compositor João Roberto Kelly, que morreu tragicamente já adulta ao final dos anos 1990.
Fontes: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB.
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