domingo, 25 de novembro de 2012

Abigail Parecis

(São Paulo/SP, 1905)

Seu nome completo era Abigail Alécio Parecis.

Atuando artisticamente em São Paulo, foi contratada pela gravadora Columbia e, em fevereiro de 1929, participou da primeira gravação da Columbia no Brasil interpretando com acompanhamento de violão as modinhas "Flor amorosa", de Catulo da Paixão Cearense e Antônio da Silva Calado, que teve seu nome omitido no disco, e "Meu amor", de Catulo da Paixão Cearense.

Em 1930, gravou as canções "Ave Maria" e "Diante de um berço", de F. Alessio, e "O beijo", de Raul Morais, e a valsa "Ilusão que se vai", de Jaime Redondo.

Em 1932, ingressou na Parlophon e gravou com acompanhamento da Orquestra Paulistana, então dirigida pelo maestro Francisco Mignone, as canções "La canzone dell'amore", de C. A. Bixio e B. Cherubini, e "Aquellos ojos verdes", de N. Menendez e A. Utrera, e a valsa "La cancion del amor", de Eleuterio Yribarren.

Em sua curta carreira apresentou-se em rádios paulistas e gravou cinco discos pelas gravadoras Parlophon e Columbia sendo seu nome registrado na história da música popular brasileira por ter participado da primeira gravação de discos Columbia no Brasil.

Foi responsável pelo surgimento do ator Grande Otelo. Quando o pai de Otelo morreu esfaqueado e a mãe, uma cozinheira que trabalhava com o copo de cachaça ao lado do fogão, casou outra vez, ele aproveitou a visita de uma Companhia de teatro mambembe a Uberlândia para escapulir. A diretora do grupo, Abigail Parecis, o adotou "de papel passado"e o levou para São Paulo.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

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