(Marselha/França. 1/9/1900 ******* Rio de Janeiro/RJ, 7/7/1974)
Albenzio Perrone (Albenzio Gaspare Raffaele Perrone), cantor, filho de italianos, veio para o Brasil com seis anos. Desde muito jovem dedicou-se ao bel-canto, interpretando canções napolitanas, árias e operetas, tendo viajado com companhias por vários Estados do país. Fez parte do Orfeão Português.
Em 1927 começou no rádio, como cantor e locutor da Rádio Clube do Brasil. No ano seguinte, foi para a Rádio Educadora do Brasil, em que desempenhou durante muitos anos as mesmas e também outras funções, motivo pelo qual deixou o curso de medicina.
Começou a gravar na Odeon em 1927. O primeiro disco trazia os tangos "Paraguaita" (Marcelo Tupinambá) e "Pecado" (Joubert de Carvalho).
Em 1929 foi para a Victor que se iniciava, gravando primeiramente o choro "Meu bem" (Rogério Guimarães). Em 1930 gravou a canção "Rancho abandonado" (Pixinguinha e Índio). Seu maior sucesso foi a valsa "Se esses olhos falassem" (Gastão Lamounier e Mário Rossi), em 1938. Deste mesmo ano também é a valsa "Apoteose de estrelas" (dos mesmos autores da anterior), muito apreciada. Em 1939 igualmente foi sucesso a valsa "A vigília da lâmpada" (Gastão Lamounier e Mário Castelar), após o que sua carreira retraiu-se.
Na década de 1940, lançou apenas dois discos. Na década de 1950 voltou para o rádio e gravou três discos na Odeon e um no selo Serenata. De 1929 a 1955 deixou 21 discos de 78 rpm com 40 músicas. Por fim, gravou pela Itamarati um LP chamado Revendo o passado, com sucessos antigos. Foi um cantor essencialmente de valsas, canções e tangos-canções, tendo recebido do locutor e amigo Saint-Clair Lopes o slogan de “A Voz Cariciosa e Bonita”.
Fonte: MPB Cifrantiga.
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