(Rio de Janeiro,RJ, 4 de setembro de 1912 -------- Rio de Janeiro,RJ, 3 de setembro de 1942)
Nascida no bairro do Catumbi, Rio de Janeiro, tinha seis irmãs. Retraída, não gostava de publicidade.
Começou sua carreira na Rádio Cruzeiro do Sul, indo posteriormente para a Tupi. Ainda no início, cantou como corista de gravações, na RCA Victor. Na época, Carmen Miranda já era uma grande estrela e influenciava as cantoras que iniciavam na profissão.
Em 1934, surgiu sua oportunidade, quando foi chamada para substituir a cantora Madelou Assis, que faltara a uma gravação. A partir daí gravou 14 discos, com 27 músicas ao todo, entre 1935 e junho de 1940, suficiente para situá-la entre uma das maiores intérpretes surgidas na década de 30.
Em 1936 lançou de Pixinguinha e Cícero de Almeida, os sambas "Por você fiz o que pude" e "Você é bamba", em seu primeiro disco. Em 1937 gravou o samba canção "Palmeira triste", de Herivelto Martins e o samba "No picadeiro da vida", de Benedito Lacerda e Herivelto Martins, sendo estas duas seus maiores sucessos.
Em 1938 gravou na Odeon, em disco que trazia Sílvio Caldas no lado A, o samba "Quem é que não chora", de Zé Pretinho e César Brasil. No ano seguinte, registrou na Columbia o samba "Adeus favela", de Nelson Trigueiro e Paulo Pinheiro e a marcha "Quando a Violeta se casou", de João de Barro, Alberto Ribeiro e Alcir Pires Vermelho. Em 1940 gravou a marcha "Sonho de carnaval", de Jerônimo Cabral e Luiz Peixoto e o samba "Parece mentira", de Benedito Lacerda e Darci de Oliveira.
Benedito Lacerda foi seu grande incentivador, acompanhando-a com sua flauta e compondo a maior parte das músicas gravadas por ela.
Faleceu vítima de uma doença grave um dia antes de completar 30 anos, no Rio de Janeiro.
Fonte: Cantoras do Brasil.
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